Na avenida Sete de Setembro e Comércio todos os bancos seguem sem atendimento ao público. Os trabalhadores do outro centro financeiro da capital, a região do Iguatemi, também estão de braços cruzados. No total, são 127 unidades sem funcionar. Número que vai aumentar nos próximos dias com o fechamento de outros bancos.
Até o Desenbahia, que há 15 anos não fazia greve, aderiu ao movimento. Em toda a Bahia, o número de agências lacradas impressiona e mostra a disposição da categoria em lutar por melhorias. São 467 unidades fechadas. Sem contar com as 111 de Sergipe, também da base da Federação.
Negociações
A paralisação aconteceu depois da cara de pau da Fenaban de oferecer reajuste salarial de apenas 8%, ou seja, 0,56% de aumento real. O índice mal corrige a inflação do período. Sem falar nas outras propostas, todas completamente ignoradas, até as de interesse nacional.
Os bancários querem reajuste de 12,8% (correspondente a inflação mais 5% aumento real), maior PLR (Participação nos Lucros e Resultados), ampliação das contratações, fim das terceirizações e das metas, combate ao assédio moral, segurança, redução dos juros e das tarifas, entre outros.
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