quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

ECONOMIA: SERIA O NEO-KEYNESIANISMO?

O mundo presenciou o colapso do capitalismo na década de 1930, com o crash da bolsa de New York, ocorrido em 1929, tendo como conseqüência a quebra geral de empresas e bancos.
Até então, o chamado liberalismo econômico defendia a não interferência estatal na economia. Uma “mão invisível” comandaria as ações e providenciaria para que todas as necessidades de produtos e serviços fossem supridas apenas pelas leis do “mercado”.
De lá para cá, os mecanismos de controle adotados pelo Estado como controle das taxas de juros, câmbio, tarifas de importação e exportação, subsídios e todo o tipo de protecionismo, propiciaram crescimento fantástico das economias de vários países, mas, parece que não foi o suficiente.
Agora,nova crise se instala a partir dos Estados Unidos e alcança proporções gigantescas em todo o mundo. O que terá acontecido? Por que razão não foram identificados indícios de que tão grave crise estava prestes a acontecer? Seria necessário maior controle do estado?
O fato é que está provado que a “mão invisível” do Adam Smith não é tão auto-suficiente como parecia aos olhos dos liberais.
O capitalismo precisa de controle. O controle é necessário porque a ganância não tem limites por si só.
O Estado precisa, mais do que nunca, aperfeiçoar os instrumentos de controle da economia, além dos controles já utilizados, implementar leis que coíbam ações predatórias, medidas de fiscalização das operações, quer seja no mercado financeiro, ou mesmo no mercado produtivo, confrontar os balanços com as movimentações financeiras das grandes empresas, etc.
Isto não significa o engessamento das economias, mas, se no passado, no tempo em que as economias eram menores e menos “voláteis” exigiram aquelas medidas defendidas por Keynes, agora, certamente, exigirão muito mais.