Em Salvador, das 275 agências, 178 estão sem prestar atendimento. No interior, a paralisação atinge 427 unidades. A grande adesão já faz da greve de 2011 uma das maiores dos últimos anos.
Os dados comprovam. Em 2010, os bancários fecharam pouco mais de 300 agências no quarto dia de paralisação. Número que dobrou neste ano. A tendência, no entanto, é que o movimento ganhe ainda mais força na próxima semana com a adesão de outros municípios e o fechamento de mais unidades em Salvador.
De acordo com o presidente do Sindicato da Bahia, Euclides Fagundes, enquanto a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) mantiver a intransigência, a paralisação segue com toda força. “O Comando Nacional está à disposição para dialogar e construir um acordo com avanços sociais e econômicos, mas os banqueiros não querem. Portanto, vamos continuar firmes para fazer da paralisação a maior da história, se necessário”.
Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%, PLR de três salários mais R$ 4.500,00, piso de R$ 2.297,51, ampliação do quadro de funcionários para melhor atender ao cliente, segurança, melhores condições de trabalho, entre outros. A Fenaban, no entanto, oferece apenas 0,56% de aumento real. Os demais itens foram todos negados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário